Recentemente assistimos a um filme chamado Medianeras.
Uma pequena sinopse do filme: Martin (Javier Drolas) está sozinho, passa por um momento de depressão e não se conforma com a maneira com a cidade de Buenos Aires cresceu e foi construída. Web designer, meio neurótico, pouco sai e fica grande parte do tempo no computador. É através da internet que conhece Mariana (Pilar López de Ayala), sua vizinha também solitária e desiludida com a vida moderna numa grande cidade.
Medianeras, segundo o diretor Gustavo Taretto trata de “uma solidão a que já estamos acostumados. De todos os dias. Solidão urbana. A solidão que sentimos quando estamos rodeados de desconhecidos”.
Descobrimos assistindo ao filme que medianeras é nome dado àquelas paredes sem janelas dos edifícios, também chamadas de paredes cegas. Geralmente, são as paredes laterais de um prédio, que, por sua proximidade com o edifício vizinho, não se pode “abrir janelas”. Muitas vezes, estes espaços são usados para afixar outdoors ou algum tipo de publicidade.
A Day havia me dito que uma intervenção urbana estava sendo feita em uma medianera na rua São Francisco. Como estávamos indo tomar um café no Brooklyn logo após o almoço, aproveitamos para conferir.
A intervenção urbana está sendo feita por Mona Caron, uma ilustradora e muralista que reside em São Francisco (EUA) e veio para Curitiba participar do 3º Fórum Mundial da Bicicleta.
Enquanto tomávamos café no Brooklyn, ela apareceu por lá para fugir do sol e se “refrescar” um pouco com uma xícara de espresso. 😉
Flagramos uma moradora em um momento de “lazer” na janela do prédio que está recebendo o desenho.
A Day percebeu que havia algo novo na rua São Francisco… Sim! Há um violão na parede! Descobrimos que nesse prédio funciona uma oficina do curso de luthieria da UFPR.
É incrível como a rua São Francisco está transpirando arte!